“Quando olhamos a participação do Estado nas relações comerciais entre o Brasil e a Áustria, fica claro que o maior parceiro das empresas austríacas no País é São Paulo”, disse Almeida em sua apresentação. Segundo os dados apresentados, o Estado é responsável por 47% do comércio bilateral com o país europeu, tendo movimentado US$ 711 milhões em 2013.
Representantes de 25 empresas austríacas participaram da conferência, organizada pela Advantage Austria para reunir investidores e diretores austríacos que pretendem expandir seus negócios na América Latina. O evento foi conduzido pelo Cônsul Comercial da Áustria no Brasil, Ingomar Lochschmidt e as saudações aos participantes foram feitas pela Embaixadora da Áustria no Brasil, Marianne Feldmann.
O diretor de Marketing da agência, David Bachmann, realizou uma palestra sobre as perspectivas para a economia da Áustria a partir de 2014, ressaltando as oportunidades abertas no continente sul-americano.
A programação da manhã incluiu ainda apresentações do presidente do Conselho de Empresários da América Latina (CEAL), Ingo Plögger, sobre as chances e riscos para empresas estrangeiras no Brasil, e do especialista em tributação internacional da PwC Philippe Jeffrei, sobre o novo marco tributário brasileiro.
Na segunda parte do evento foi realizado um painel de discussão com representantes regionais da Advantage Áustria de São Paulo, Chile, Bogotá, Buenos Aires e Áustria. Participou também o diretor da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) da Organização das Nações Unidas (ONU), Carlos Mussi. Moderados por Josef Hofer, diretor da agência austríaca para as américas, os executivos discutiram as chances para a economia austríaca na América do Sul.
Já no final da tarde, as empresas presentes participaram de workshops jurídicos com as empresas de advocacia Pacheco Neto, Stüssi Neves Advogados, Florence Avogados e Fröhlingsdorf Abogados Associados. Houve ainda uma palestra com o grupo Santander.
Na sexta-feira, os participantes da missão fazem um passeio pelo Porto de Santos, onde serão orientados sobre como funciona o sistema logístico do país. Eles vão passar por terminais de soja, milho, sal, fertilizantes, etanol e carros.