A alemã Lanxess, que no Brasil mantém 14 áreas de negócios e tem como carro-chefe a venda de pigmentos para construção civil, decidiu incorporar um novo negócio em seu portfólio no país: a venda de antioxidantes para produção de biodiesel. A empresa vai concorrer diretamente com as também alemãs Basf e Degussa. Fatores como calor e luz provocam a oxidação do biodisel, o que pode provocar danos aos motores e sistemas de injeção dos veículos. O antioxidante é utilizado para evitar a decomposição do biodiesel. Em geral, a dosagem adotada na produção varia de 200 a 500 ppm (partes por milhão). Segundo Stephan Meese, gerente para a América Latina da divisão Basic Chemicals da Lanxess, a empresa produz antioxidantes para biodiesel na Europa há quatro anos, onde mantém liderança no segmento. Em princípio, segundo ele, os antioxidantes a serem vendidos no Brasil – feitos à base do solvente tolueno – serão importados da Alemanha. Meese preferiu não informar qual a perspectiva de vendas no mercado brasileiro. O potencial de mercado, segundo Meese, é toda a produção do biocombustível do país.