A expansão das exportações brasileiras acima da média mundial, em 2006, ampliará a corrente de comércio do País – soma de importações e vendas externas, que até a segunda semana de dezembro chegou a US$ 215,43 bilhões – e, por tabela, a participação no fluxo internacional de mercadorias, que permanece praticamente estável há anos. Segundo Fernando Ribeiro, economista da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), o País deve encerrar 2006 com fatia de 1,2%, ante 1,1% em 2005. É a maior alta em três anos. Para Ribeiro, a abertura comercial deve continuar em 2007. Para ele, deverá finalmente se confirmar uma expectativa repetida há três anos: em franco crescimento, as importações é que vão dar o tom ao comércio exterior brasileiro. As exportações, que aumentaram cerca de 17% em 2006, devem subir 10% em 2007.