O mercado de trabalho da região de Limeira manteve desempenho positivo em setembro, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Juntas, as cidades de circulação da Gazeta somaram saldo líquido de 278 novas vagas com carteira assinada, resultado puxado principalmente por Limeira e Iracemápolis.
Em Limeira, o saldo foi de 212 postos de trabalho, com 4.367 admissões e 4.155 desligamentos, tendo o setor de serviços como destaque. O resultado representa leve alta em relação a agosto, quando o saldo havia sido de 193 vagas, e um avanço expressivo em comparação com setembro de 2024, quando foram criadas apenas 51 vagas. No acumulado do ano, o município soma 3.550 empregos formais gerados.
Já em Iracemápolis, o saldo foi novamente positivo, com 95 novas vagas em setembro — acima das 62 registradas em agosto e revertendo o cenário negativo de setembro de 2024, quando houve fechamento de cinco postos. O setor industrial foi o principal responsável pelo desempenho, que eleva o acumulado do ano para 830 vagas.
Em Engenheiro Coelho, o saldo foi de 32 empregos, resultado de 155 admissões e 123 desligamentos. Apesar da leve queda em relação a agosto (40 vagas), o município teve desempenho superior ao do mesmo mês do ano passado (12 vagas) e acumula 403 novos postos em 2025. O setor de serviços também foi o destaque.
Por outro lado, Artur Nogueira e Cordeirópolis encerraram o mês com saldo negativo. Em Artur Nogueira, houve nove vagas a menos, com 500 contratações e 509 demissões — desempenho inferior ao de agosto, quando o saldo havia sido positivo em 26 vagas, e também abaixo de setembro de 2024, quando foram criados 89 empregos. Mesmo assim, o acumulado do ano permanece positivo, com 504 vagas.
Cordeirópolis teve o pior resultado da região, com 52 postos de trabalho fechados em setembro (448 admissões e 500 desligamentos). O número representa uma reversão em relação a agosto, quando o saldo foi positivo em 55 vagas, e também ao mesmo mês do ano passado, quando houve leve alta de oito vagas. O setor de agropecuária foi o que mais influenciou o desempenho negativo. No acumulado, a cidade soma 268 empregos formais em 2025.
Em nível nacional, o Brasil criou 213.002 novos empregos com carteira assinada em setembro, um desempenho superior ao de agosto (147.358 vagas) e acima das expectativas do mercado, que projetava cerca de 169 mil novas contratações. No entanto, o resultado é inferior ao observado em setembro de 2024, quando foram gerados 247.818 empregos formais.
Foram registradas 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos no país durante o mês. De janeiro a setembro, o saldo é de 1.716.600 postos formais, número 3,6% maior que o do mesmo período do ano passado (1.742.664 vagas).
No acumulado de 12 meses (de outubro de 2024 a setembro de 2025), o Caged aponta 1.439.904 contratações líquidas, abaixo do saldo do período anterior (1.851.901 vagas), indicando ritmo mais moderado na geração de empregos. O salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.286,34, com leve queda de R$ 20,61 (-0,9%) em relação a agosto, quando a média era de R$ 2.306,94.