Com mais de 400 empresas expositoras, das quais 129 estreantes, os pavilhões do Expo Center Norte, em São Paulo, estão tomados por uma infinidade de marcas de franquias. Desta quarta-feira, 28, até o próximo sábado, 1º, aqui se respira apenas franchising durante a ABF Expo, a feira da Associação Brasileira de Franchising (ABF). E, como berço de importantes redes do setor, Rio Preto está representada por pelo menos 25 empresas.
Atualmente, o sistema de franchising está presente em 3.452 municípios, o que representa uma participação de 62% no país, com destaque para o movimento de interiorização. Esse movimento ganha força a partir do modelo das microfranquias – empresas cujo investimento máximo é de R$ 105 mil, mas que, após uma revisão, passará a ser de R$ 135 mil – o que pode ajudar nessa expansão.
“As microfranquias são uma porta de entrada para o franchising, são uma oportunidade de profissionalização de negócios e ainda com baixo investimento”, afirmou Adriana Auriemo, vice-presidente da ABF.
Segundo o presidente da entidade, Tom Moreira Leite, o modelo de microfranquias – que representa 40% dos participantes na feira – permite aproveitar todas as vantagens do segmento.
Dentre eles, o modelo de negócio testado, a força da marca, os métodos e processos de gestão profissionais, etc.”, destacando o faturamento do setor de R$ 218,9 bilhões nos últimos 12 meses, o que representa 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Pesquisa
Uma pesquisa divulgada na abertura do evento revelou os quatro perfis de investidores em franquias. A maior parte (39%) é composta por iniciantes, ou seja, pessoas sem experiência na área. Outros 29% são investidores profissionais, com boa capacidade de investimento e recursos. Há ainda 16% de potenciais investidores – aqueles que ainda estão na fase de pesquisas – e outros 15% que são investidores, ou seja, acreditam na escalabilidade do negócio.
E as razões para investir no setor, segundo Moreira Leite, são principalmente o modelo testado e o suporte oferecido pelo franqueador. Além disso, as pessoas buscam diversificação de renda ou mesmo independência financeira, dependendo do perfil do entrevistado. Foram ouvidas 550 pessoas. “Nossa missão é mostrar como o franchising é capaz de gerar emprego e renda”, disse.