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São Paulo concentra a maioria dos municípios no topo do Ranking ABES da Universalização do Saneamento 2025

O Ranking ABES da Universalização do Saneamento 2025 revela que apenas 63 municípios (2,54%) alcançaram a categoria máxima “Rumo à universalização” entre os 2.483 municípios com dados completos analisados.

No recorte estadual, São Paulo se destaca de forma expressiva: o estado reúne a maior parte dos municípios brasileiros mais próximos da universalização – tanto entre cidades acima de 100 mil habitantes quanto entre municípios de pequeno e médio porte.

O Ranking ABES 2025 é baseado em cinco indicadores do SINISA (ano-base 2023) – abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos e disposição final adequada – e inclui apenas municípios que informaram todos os cinco indicadores, o que permite comparar desempenhos e acompanhar a trajetória rumo às metas de universalização.

Destaques de São Paulo no Ranking ABES 2025

Cidades acima de 100 mil habitantes: São Paulo responde por 14 dos 20 municípios do país na categoria máxima

No grupo de grande porte, o Ranking identifica 20 municípios na faixa “Rumo à universalização”.

A partir da lista desses 20, 14 são paulistas – um sinal claro de que, em larga escala, o estado concentra muitos dos melhores desempenhos do país.

Top 10 do Brasil – grande porte (e presença paulista):

Presidente Prudente (SP) – 500,00

Santa Bárbara d’Oeste (SP) – 498,01

Curitiba (PR) – 496,15

Catanduva (SP) – 495,67

Niterói (RJ) – 495,60

Piracicaba (SP) – 495,48

Assis (SP) – 495,07

Pinhais (PR) – 494,81

Araçatuba (SP) – 494,72

Rio Claro (SP) – 494,37

Além do Top 10, também aparecem na categoria máxima (grande porte) Limeira, Sorocaba, São Carlos, Barretos, Franca, Hortolândia e Araras.

Municípios até 100 mil habitantes: 42 de 43 municípios na categoria máxima são paulistas.

Entre os municípios de pequeno e médio porte (até 100 mil habitantes), apenas 43 municípios do país alcançaram o desempenho de “Rumo à universalização”.

No apêndice do Ranking, observa-se que 42 desses 43 municípios são do estado de São Paulo, com apenas uma exceção fora do estado (Oliveira, MG).

Top 10 do Brasil – pequeno e médio porte (todos paulistas):

Leme (SP) – 500,00

Paranapuã (SP) – 500,00

Jales (SP) – 499,80

Gastão Vidigal (SP) – 499,08

Embaúba (SP) – 499,02

Santópolis do Aguapeí (SP) – 499,01

São Joaquim da Barra (SP) – 498,21

Cardoso (SP) – 497,70

Alvinlândia (SP) – 496,74

Guariba (SP) – 496,66

Capital: São Paulo é a 3ª entre as capitais, na faixa “Compromisso com a universalização”

Na lista de capitais, o município de São Paulo (SP) aparece em 3º lugar, com 469,77 pontos.

Pela metodologia do Ranking, pontuações entre 450,00 e 489,00 correspondem à categoria “Compromisso com a universalização”.

O detalhamento dos indicadores da capital mostra alto desempenho em água, coleta e resíduos, com o tratamento de esgoto como o componente que mais reduz a pontuação final (72,64 no indicador de esgoto tratado referido à água consumida).

Saneamento e saúde: onde o saneamento avança, caem as internações

O Ranking cruza os dados de saneamento com internações por doenças de transmissão feco-oral dentro do grupo DRSAI, com base no DATASUS.

Os resultados indicam uma associação consistente: nos municípios acima de 100 mil habitantes, a taxa média de internações vai de 14,16 por 100 mil em “Rumo” para 46,78 por 100 mil em “Primeiros passos”. Entre municípios até 100 mil, sobe de 57,01 para 166,62 por 100 mil.

Planejamento importa: municípios com PMSB aparecem mais nas faixas de maior desempenho

O estudo também analisa a presença do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e observa maior incidência de planos nas faixas superiores: em 2023, 84,13% dos municípios em “Rumo à universalização” tinham PMSB, contra 55,19% em “Primeiros passos”.

Sobre o Ranking ABES da Universalização do Saneamento 2025

O Ranking ABES é um instrumento periódico que permite acompanhar, de forma comparável, a proximidade dos municípios brasileiros em relação à universalização do saneamento, com base em dados autodeclarados no SINISA (ano-base 2023) e considera somente municípios com dados válidos nos cinco indicadores avaliados.

A pontuação total varia de 0 a 500 e a classificação se organiza em quatro faixas:

Rumo à universalização (acima de 489)

Compromisso com a universalização (450 a 489)

Empenho para universalização (200 a 449,99)

Primeiros passos para a universalização (abaixo de 200)

Municípios de São Paulo na categoria máxima (até 100 mil habitantes)

Leme, Paranapuã, Jales, Gastão Vidigal, Embaúba, Santópolis do Aguapeí, São Joaquim da Barra, Cardoso, Alvinlândia, Guariba, Ibaté, Presidente Alves, Itapura, Lençóis Paulista, Monte Alto, Planalto, Águas de São Pedro, São Manuel, Fernandópolis, Águas de Lindóia, Quintana, Brodowski, Pereira Barreto, Jaborandi, Dois Córregos, Três Fronteiras, Populina, Palmares Paulista, Mirassol, Orlândia, Tabapuã, Santa Ernestina, Mineiros do Tietê, General Salgado, Júlio Mesquita, Tarumã, Santa Rosa de Viterbo, Santa Albertina, Osvaldo Cruz, Agudos, Bocaina, Pontal.

Fonte: https://esginside.com.br/2025/12/17/sao-paulo-concentra-a-maioria-dos-municipios-no-topo-do-ranking-abes-da-universalizacao-do-saneamento-2025/#:~:text=O%20Ranking%20ABES%202025%20%C3%A9,comparar%20desempenhos%20e%20acompanhar%20a