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Brasil está fora do programa mundial de demissões

Todas as operações da América do Sul estão excluídas do plano anunciado pela General Motors, esta semana, de cortar 47 mil empregos em todo o mundo para reestruturar a operação. A garantia é do presidente da GM no Brasil e Mercosul, Jaime Ardila. O corte de empregos, segundo o executivo, deverá se concentrar nas operações da América do Norte e Europa. Ardila mostra que ainda está confiante em receber da matriz aval para dar início a um novo programa de investimentos, de US$ 1 bilhão. Segundo ele, o novo plano de investimentos deverá ser definido no segundo trimestre. Para Ardila, o clima negativo que envolve a matriz, que diz não ter condições de continuar operando sem novo socorro financeiro do governo americano, não vai impedir novos investimentos no Brasil. "É preciso continuar investindo onde existem oportunidades". A operação brasileira está recebendo um programa de investimentos de US$ 1 bilhão, a ser concluído até o fim de 2009. No fim do ano passado, foi anunciado um adicional de US$ 500 milhões específico para a fábrica de São José dos Campos (SP) para o desenvolvimento de dois novos carros. O plano de reestruturação da GM é uma exigência do governo americano para liberar socorro financeiro à companhia. Além das 47 mil demissões, a montadora se comprometeu a fechar cinco fábricas nos EUA. Ardila lembra que as projeções de vendas de carros no mundo caíram de 70 milhões para 57 milhões em 2009.